Muitas pessoas se perguntam: pode descontar empréstimo consignado na rescisão do contrato de trabalho? Essa dúvida é comum entre trabalhadores que perderam o emprego e se preocupam com as parcelas do crédito consignado, já que os descontos ocorrem diretamente na folha de pagamento.
O medo de ter todo o valor da rescisão comprometido gera insegurança, tornando essencial compreender o que diz a legislação sobre o assunto. Além disso, saber como agir em caso de dificuldades financeiras pode evitar dores de cabeça e garantir que os direitos sejam respeitados.
Empresa pode descontar empréstimo consignado na rescisão?
Sim, a empresa pode descontar empréstimo consignado na rescisão, mas há limites para isso. O contrato do consignado geralmente prevê essa possibilidade, pois o pagamento era feito automaticamente via folha de pagamento.
No entanto, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece regras claras sobre os descontos permitidos no momento do acerto rescisório. Desse modo, o banco pode exigir o abatimento imediato de parte da dívida, mas não pode comprometer integralmente os valores que o trabalhador tem para receber.
Quanto pode ser descontado para pagar empréstimo consignado?
A legislação trabalhista e as normas do Banco Central determinam que, no momento da rescisão, o desconto do empréstimo consignado não pode ultrapassar 30% do valor da rescisão.

Afinal, esse limite existe para garantir que o trabalhador tenha recursos suficientes para lidar com sua nova realidade financeira.
No entanto, se a dívida ultrapassar esse percentual, o banco continuará cobrando o saldo restante, e o pagamento deverá seguir as novas condições acordadas entre as partes.
O que acontece com o empréstimo em casos de rescisão?
Agora que você já sabe que pode descontar empréstimo consignado na rescisão, entenda o que acontece com o crédito nessa situação.
Quando há a demissão do trabalhador, o banco não cancela a dívida automaticamente.
Como a fonte de pagamento deixa de existir, a instituição financeira pode entrar em contato para renegociar o saldo devedor, adaptando o pagamento à nova situação do cliente.
Algumas opções incluem a migração para débito em conta, refinanciamento da dívida ou negociação de novos prazos e valores.
Em casos específicos, o banco pode exigir a quitação do saldo devedor imediatamente, mas essa prática deve estar prevista no contrato e respeitar as limitações legais.
Fui demitido, não consigo pagar empréstimo consignado e agora?
A primeira atitude a tomar é entrar em contato com o banco e buscar uma renegociação. Explicar a situação e solicitar um novo plano de pagamento pode evitar inadimplência e restrições no CPF.
Por isso, algumas instituições oferecem pausas temporárias no pagamento, redução de parcelas ou prazos maiores para quitar o saldo.
Caso o banco não ofereça alternativas viáveis e a cobrança se torne abusiva, é possível recorrer a órgãos de defesa do consumidor ou buscar auxílio jurídico.
Como evitar complicações financeiras após a rescisão?
Ao entender que pode descontar empréstimo consignado na rescisão, é importante entender como evitar complicações financeiras após uma demissão. Veja a seguir algumas dicas:
- Organize seu orçamento: reavalie suas despesas e corte gastos desnecessários para equilibrar as finanças.
- Quite ou renegocie dívidas: evite atrasos e busque condições melhores para pagamentos pendentes.
- Planeje sua reserva financeira: guarde parte do valor recebido na rescisão para emergências e novos projetos.
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