O termo “Pix vai ser taxado” gerou enorme repercussão nas últimas semanas, alimentado por fake news e preocupações de usuários sobre possíveis mudanças nas transações financeiras. Em resposta à confusão instaurada, o governo federal decidiu revogar uma norma da Receita Federal que ampliava a fiscalização sobre o Pix.
A medida, segundo o Ministério da Fazenda, nunca teve como objetivo criar taxas para o uso dessa modalidade de pagamento. No entanto, o impacto negativo das notícias falsas levou à assinatura de uma medida provisória para garantir a gratuidade do Pix e evitar discriminação de preços em pagamentos digitais.
O que motivou a atualização das normas de fiscalização?
O início de 2025 trouxe novas regras da Receita Federal para monitorar movimentações financeiras, com o objetivo de combater fraudes e sonegação fiscal.
A atualização incluía o Pix no conjunto de operações monitoradas e aplicava limites para envio de informações ao Fisco, analisando transações acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas.
Essa prática já se aplicava a cartões de crédito e débito, mas a inclusão do Pix gerou apreensão entre usuários e pequenos comerciantes.
O governo enfatizou que a intenção era apenas alinhar o Pix às normas existentes, mantendo a transparência financeira e a segurança. Contudo, interpretações equivocadas e a disseminação de fake news criaram um ambiente de desinformação, como por exemplo, o uso do termo nas redes sociais “pix vai ser taxado”, levando à revogação das mudanças.
Por que o governo revogou a norma?
O governo revogou a norma devido à repercussão negativa e à propagação de notícias falsas, que sugeriam a taxação ou oneração do Pix.

De acordo com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a medida inicial visava reforçar o combate a práticas ilícitas e proteger os consumidores, mas acabou sendo mal interpretada.
Para evitar novos mal-entendidos, o governo assinará uma medida provisória que garante a gratuidade e acessibilidade do Pix e proíbe a diferenciação de preços entre pagamentos digitais e dinheiro físico.
Outro fator que pesou na decisão foi a necessidade de proteger a credibilidade do Pix. Desse modo, o governo destacou que espalhar informações falsas sobre o sistema é um crime, especialmente quando utilizado para aplicar golpes financeiros.
Como o Pix foi alvo de fake news?
A disseminação de informações falsas sobre o pix vai ser taxado resultou em preocupações infundadas e até em golpes financeiros.
Muitas dessas fake news afirmavam que o uso do Pix seria tributado, o que causou pânico entre os usuários. Além disso, comerciantes começaram a cobrar taxas extras para pagamentos via Pix, violando normas de proteção ao consumidor.
Para combater essa desinformação, o governo acionou a Polícia Federal e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) para investigar e penalizar os responsáveis pelas fraudes.
A Advocacia-Geral da União também está envolvida na elaboração de campanhas educativas para esclarecer a população sobre o uso seguro do Pix.
O que muda com a revogação da norma?
A revogação da norma faz as regras de fiscalização voltarem ao que se praticava anteriormente.
Transações acima de R$ 2 mil para pessoas físicas e R$ 6 mil para empresas, realizadas por bancos e instituições financeiras, permanecem sujeitas ao monitoramento regular.
Além disso, as novas regras propostas após a revogação, não incluem o Pix, as maquininhas de pagamento e as carteiras digitais.
Essa decisão reafirma o compromisso do governo em manter o Pix como uma ferramenta acessível e gratuita. Ao mesmo tempo em que busca aprimorar os mecanismos de segurança e transparência no sistema financeiro.
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