A taxa de juros INSS sofreu uma alteração importante recentemente, afetando diretamente os aposentados e pensionistas que dependem do crédito consignado para suprir necessidades financeiras.
O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) decidiu elevar o teto dos juros do consignado de 1,66% para 1,8% ao mês, uma medida que promete trazer mais equilíbrio entre a oferta de crédito e os custos enfrentados pelas instituições financeiras. Essa mudança surge em um contexto de alta da Selic e de dificuldades crescentes para a concessão de empréstimos sob a taxa anterior.
Por que o teto da taxa de juros do INSS foi aumentado?
O aumento do teto de juros foi uma resposta às pressões do mercado financeiro. Pois, muitos bancos consideraram inviável oferecer crédito consignado com a taxa de 1,66%, especialmente em um cenário de juros básicos elevados no Brasil. Alguns chegaram a suspender a concessão de novos contratos, afetando milhões de beneficiários do INSS.
A proposta inicial das instituições financeiras era elevar o teto para 1,99%, mas o governo optou por um ajuste mais moderado, fixando-o em 1,8%.
Esse novo limite busca viabilizar a retomada das ofertas de crédito, equilibrando o interesse dos bancos com a necessidade dos aposentados e pensionistas por condições justas de financiamento.
Como essa mudança impacta os beneficiários do INSS?
A alteração na taxa de juros INSS proporciona maior flexibilidade para os bancos ajustarem suas condições de crédito, o que pode facilitar o acesso a novos contratos para quem depende desse recurso.

Com o aumento do teto, os beneficiários devem encontrar mais opções disponíveis no mercado, embora com custos potencialmente mais altos.
Atualmente, a regra permite que até 45% do benefício seja comprometido com o consignado: 35% para empréstimos pessoais, 5% para cartão de crédito e 5% para cartão de benefício.
Assim, os aposentados devem estar atentos à gestão desses limites para evitar comprometer excessivamente sua renda.
O que esperar do consignado com a alta da Selic?
A taxa de juros INSS acompanha de perto os movimentos da Selic, que, em dezembro, alcançou 12,25% ao ano.
Desde 2024, houve ajustes sucessivos no teto dos juros do consignado, refletindo o cenário macroeconômico. Quando a Selic começou a cair, o teto foi reduzido, mas com a recente alta, o ajuste para 1,8% foi necessário para alinhar o crédito consignado às condições do mercado.
Ainda assim, o crédito consignado permanece como uma das opções mais acessíveis para aposentados, devido à sua segurança e menor risco de inadimplência. Essa característica é atrativa para os bancos, que agora têm maior incentivo para ampliar sua oferta com o teto atualizado.
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