A lei do endividamento do idoso surgiu como um alívio para milhares de aposentados e pensionistas que vivem o drama do crédito fácil, das parcelas que se acumulam e da sensação de estar sempre no vermelho. São pessoas que trabalharam a vida inteira e agora, quando deveriam descansar, se veem em meio a cobranças abusivas, descontos automáticos e contratos pouco transparentes.
É uma mistura de frustração, vergonha e impotência que muitos vivem calados. Mas é possível mudar esse cenário e tudo começa com a informação certa.
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O que é lei do endividamento do idoso?
A lei do endividamento do idoso é uma medida legal que reconhece a vulnerabilidade da população idosa frente ao mercado financeiro. Com o aumento de fraudes, empréstimos abusivos e a facilidade com que se libera crédito consignado, muitos idosos se tornaram vítimas do superendividamento.
A lei tem como objetivo proteger esses consumidores, garantindo mais clareza nos contratos, limites de desconto e a chance de reorganizar a vida financeira sem comprometer sua dignidade.
Além disso, essa legislação busca coibir práticas abusivas, como a oferta insistente de empréstimos por telefone e a liberação de crédito sem solicitação expressa. Ou seja, é um avanço importante na luta contra o endividamento silencioso que afeta milhares de lares.
Como funciona a lei do endividamento do idoso?
A lei do endividamento do idoso estabelece que o crédito concedido deve respeitar a capacidade de pagamento de quem contrata.

Isso significa que bancos e instituições financeiras são obrigados a avaliar se o idoso poderá arcar com a dívida sem comprometer o mínimo para sua sobrevivência.
Um dos principais pontos da lei é a obrigatoriedade da educação financeira antes da contratação. Além de limitar a margem de consignação a até 35% do valor do benefício (sendo 30% para empréstimos e 5% para cartão).
A lei também prevê a possibilidade de revisão judicial das dívidas, caso o idoso comprove que não consegue mais honrar os pagamentos sem prejudicar sua subsistência.
Quais dívidas os idosos não precisam pagar com a nova Lei?
A lei do endividamento do idoso não anula dívidas automaticamente, mas permite renegociar com condições mais justas.
Em alguns casos, quando comprovado que o idoso foi vítima de abuso, fraude ou desinformação, é possível pedir anulação parcial ou total da dívida. Isso vale principalmente para empréstimos não solicitados, contratos sem explicações claras ou cobranças superiores ao permitido por lei.
Além disso, a justiça pode conceder planos de pagamento com parcelas que caibam na renda e até suspender temporariamente as cobranças, garantindo que o idoso preserve sua qualidade de vida enquanto reorganiza as finanças.
Quem tem mais de 80 anos pode vender imóvel?
Sim, quem tem mais de 80 anos pode vender imóveis, desde que esteja em plena capacidade mental e física para tomar essa decisão.
Porém, é importante destacar que o Estatuto do Idoso e decisões judiciais têm reforçado a necessidade de proteção contra abusos. Desse modo, se houver suspeita de que o idoso está sendo pressionado ou enganado, o negócio pode ser contestado.
Por isso, é recomendável sempre registrar a venda com apoio de advogados ou cartórios de confiança. A ideia é garantir segurança jurídica, evitar conflitos familiares e proteger o patrimônio construído ao longo de uma vida.
E se fosse sua mãe ou seu avô? Você deixaria o banco decidir por eles?
Parece exagero, mas é isso que acontece com milhares de idosos todos os meses no Brasil. Eles assinam contratos sem entender, são enganados com ofertas falsas e têm seu benefício reduzido sem nem saber por quê. Agora pense, se fosse alguém da sua família, você aceitaria calado?
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