O cálculo FGTS é um motivo de dúvida para muitos trabalhadores. Quem passou anos sem acompanhar os depósitos e sem saber ao certo se os valores estavam corretos enfrenta uma surpresa: ao ser demitido, espera um alívio financeiro, mas encontra um saldo muito abaixo do esperado.
Nessas horas, a sensação é de impotência. As contas não esperam, e o dinheiro que deveria estar guardado simplesmente não está lá. Para evitar esse tipo de frustração e entender como o cálculo é feito, acompanhe o conteúdo completo sobre o assunto.
Como funciona o depósito do FGTS?
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um direito de todo trabalhador com carteira assinada.
Todo mês, o empregador deve depositar 8% do salário bruto na conta do FGTS do funcionário. A empresa deve pagar esse valor sem descontá-lo do salário.
No caso de menores aprendizes, o percentual é de 2%. Esses depósitos mensais compõem o saldo total da conta.
Portanto, o primeiro passo para o cálculo FGTS é conhecer seu salário e verificar se os 8% foram realmente depositados todos os meses.
Como fazer o cálculo FGTS mês a mês?
O cálculo FGTS é mais simples do que parece. Imagine um salário de R$ 2.000,00. O depósito mensal será de 8% desse valor, ou seja, R$ 160,00.

Agora, multiplique esse valor pelo número de meses trabalhados. Se a pessoa trabalhou por 12 meses, o valor total seria R$ 1.920,00, sem contar os juros e a correção monetária. Para quem quer calcular o próprio saldo, o ideal é:
- Verificar o valor bruto do salário mensal;
Calcular 8% sobre esse valor;
Somar os valores mensais de todo o período trabalhado;
Acrescentar a atualização monetária (0,3% ao mês + juros de 3% ao ano).
Mas atenção, os cálculos podem variar se houve aumento de salário, mudança de função, férias, 13º ou afastamentos. Por isso, o mais seguro é consultar um especialista para validar se está tudo certo.
Como consultar o saldo e conferir se o cálculo está certo?
Para facilitar a vida do trabalhador, a Caixa Econômica oferece canais digitais para consulta do saldo do FGTS: site, aplicativo ou até por SMS.
Ao acessar o extrato, é possível conferir mês a mês se o valor correspondente a 8% do salário bruto foi depositado corretamente.
No entanto, caso algum mês esteja zerado ou com valor menor, pode ter ocorrido erro no depósito.
É aí que o cálculo FGTS se torna ainda mais importante, pois mostra o que está faltando e o que deve ser cobrado.
O que fazer se o cálculo FGTS estiver errado?
Descobrir que algo está errado no cálculo FGTS gera revolta. Afinal, tiraram esse dinheiro do trabalhador sem que ele soubesse.
Por isso, a primeira atitude deve ser conversar com o empregador e pedir os comprovantes de pagamento.
Se o erro persistir, é possível acionar a Justiça do Trabalho e exigir o que é devido. Afinal, ter um cálculo bem-feito e detalhado pode ajudar muito nesse processo.
Especialistas da área sabem como reunir provas, fazer os ajustes necessários e garantir que o trabalhador não saia no prejuízo.
Posso fazer esse cálculo sozinho ou preciso de ajuda?
Você pode sim fazer uma estimativa por conta própria, como mostramos aqui. Mas o cálculo FGTS completo considera muitos detalhes que nem sempre estão acessíveis: verbas rescisórias, períodos de afastamento, mudanças salariais, depósitos retroativos, entre outros.
Por isso, a recomendação é sempre contar com quem entende. Especialistas sabem identificar falhas que passam despercebidas, garantir correções e proteger os direitos do trabalhador.
Pensando em realizar uma nova conquista com o FGTS?
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